Para ser educação é preciso ter significado...

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Tempos Perdidos


"Minhas mãos hoje são fracas
E meu rosto mostra as duras marcas do tempo
Já não tenho mais agilidade que eu tinha para correr e brincar
Mas guardo em meu peito uma doce lembrança
Dos meus tempos de menino.
Como era bom pular, dançar, soltar pipa e jogar pião
Imaginando que o mundo jamais se acabará.
Tempos bons de escola, do primeiro aeiou,
Do primeiro beijo, daquela menina bonita da carteira ao lado,
Tudo isso se guardou no tempo, dentro da minha mente já envelhecida.
Hoje, vendo meus descendentes crescendo
Com tudo o que lhes ensinei é maravilhoso,
Há se eu pudesse voltar....
Mas para mim o tempo já é curto,
E não tenho mais a vida toda pela frente,
Mas peço a vocês que curtam os seus tempos de menino
Para que sua lembrança não passe apenas de um vazio
Que a modernidade, e a vida adulta possa deletar".
                                                                                          Gleice de Oliveira Subi

      
Memórias por mais duras que sejam sempre farão parte da nosso viver.
Muitas vezes não nos lembramos de coisas da infância, ou do rosto de alguém, embora sempre lembraremos de uma lição importante como ler, escrever, falar, andar. Esse mistério da mente, que vem junto conosco desde que nascemos, é indecifrável e magnífico.
Memórias fazem parte de nós e não devemos esquecê-las jamais e, para que isso não ocorra, cabe a nós educadores trabalharmos com estas experiências e lembranças como canções de roda, parlendas, trava-línguas, folclore,  histórias que nossos avôs nos contavam, esconde- esconde, pega-pega.
Podemos explorar este vasto conteúdo de tradições e cultura para enriquecer nossas aulas e ainda contribuir para que esses conhecimentos não se percam com o tempo e sejam valorizados como elementos importantes de transmissão cultural entre gerações, como rica fonte de aprendizado, reflexão e criação.
Se nós educadores sempre trabalharmos com esses conceitos, o que vivemos anos atrás não cairá no esquecimento, porque uma sociedade sem memórias não tem história, não tem raízes e nem riquezas.

por Ângela Oliveira da Silva

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