Para ser educação é preciso ter significado...

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Praticas Pedagógicas e Linguagens Urbanas

            Urbano vem do latim que significa "o que é próprio da cidade", assim cultura urbana seria por extensão a expressão de grupos que desenvolvem arte nas ruas, bairros e espaços públicos que vão se democratizando, criando sociabilidade com um potencial transformador. Os jovens responsáveis por estas transformações estão ou estiveram na escola estabelecendo este vínculo entre educação e escola. A escola não pode deixar de considerar estas linguagens, estas movimentações culturais num processo permanente de mudança, ficando atenta à necessidade de um diálogo entre cultura escolar e aquela que surgie nas comunidades.
           A cultura deve ser entendida como um modo de estar. Assim cultura deve ser pensada como um processo que envolve a vida das pessoas, que reforça laços, estimula a conquista da auto-estima, produz reflexão sobre o lugar de cada um: na rua, no bairro,  na cidade, no país, permitindo transformar e democratizar a sociedade e a educação. Este universo de interação passa por transformações que dão espaço a uma diversidade muito grande de culturas e novas linguagens. A escola contemporânea deve contribuir para essa nova cultura nos espaços urbanos, ela não pode somente transmitir conhecimento e sim aprender e ensinar de forma interessante e que tenha significado para os alunos.
           Um dos elementos mais importantes de uma educação de qualidade é a preparação dos alunos para compreenderem o local onde vivem, atuarem nele e, assim, inventar um mundo melhor. É indispensável que as escolas criem mecanismos que permitam enxergar o futuro. Só assim eles irão estar em contato com a realidade das comunidades que pretendem servir, tornando-se agentes de inovação social.
            Se acreditarmos que a escola é o primeiro lugar onde podemos experimentar o mundo, como isso será possível se dentro da escola não conhecermos a diversidade do mundo?


                A escola deve ser pensada, tratada e vivida como um bem público comum e não como um espaço de desigualdades.

  por Luciene da Penha Silva Gomes

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